Midnight Celebration
Uma noite no mundo da fantasia
Celebração noturna
Aquilo aconteceu comigo em uma noite quente de verão. Era mais ou menos onze e meia da noite. Eu me revirava na cama por causa do calor, sentia-me suado e cansado, além de deprimido por vários motivos.
Eu morava com meus pais e uma irmã, mas eu não me dava bem com ninguém. E eles não se davam bem comigo, aliás. Eu passava mais tempo na rua do que em casa. Provavelmente um dia eu pensei, "seria bom se acontecesse algo assim em minha vida". Algo fantástico. Algo incrível. Algo diferente. Que mudaria minha vida, e que me fizesse feliz por algum tempo. Minhas preces foram atendidas...
Estava com sono, e no início pensei que deveria estar confundindo sono com realidade. Foi quando ouvi vários barulhos, mais e mais altos, como uma algazarra perturbadora. Adolescentes drogados brigando? Não, as pessoas pareciam felizes.
Levantei-me e olhei pela janela. Não havia ninguém nas ruas. Estava vazia como uma noite comum e nublado de modo a esconder a lua.
-Que diabos?
Voltei para a cama. Coloquei a coberta até meu rosto, para ver a escuridão total me fizesse dormir. Não adiantou.
Continuava a algazarra, agora havia barulhos de instrumentos como um festival ou uma festa de rua. Agora eu já estava meio assustado.
Corri para fora do meu quarto, e meus pais pareciam estar dormindo. Desci as escadas correndo e abri as portas para ver se algo acontecia em frente a minha casa.
Não acreditei.
Era como se eu estivesse fora do meu mundo. Realmente estava havendo um festival, e não era um comum. Não era humanos que estavam festejando, mas sim, monstros estranhos. A rua estava cheia deles, de mas variados tipos. Homens sem cabeça, fantasmas transparentes, até mesmo uma enorme centopéia com cabeça humana voava no céu noturno.
Olhei para trás, e notei que minha casa havia desaparecido. Não, todas as casa haviam desaparecido. Agora eu estava em uma planície, com grama alta e uma floresta ao horizonte.
-Eu... Estou sonhando?
Uma fileira de monstros iam em alguma direção, todos seguravam uma vela que brilhava um azul fúnebre, ao invés de um vermelho caloroso. As criaturas gritavam, bebiam sakê, e desfilavam abrindo espaço para uma enorme maca que era carregada por alguns demônios com chifres, e levava uma cabeça gigantesca. Agora me dei conta, a lua estava muito maior do que o normal. Era como se ela estivesse mais próxima da terra.
Sem que eu me desse conta, meus pés entraram na fila sozinho. Eu estava agindo inconscientemente.
-Ei! Você não está com uma vela! - um monstro semelhante a uma raposa gritou ao me ver. - Aqui! Tome essa e não perca!
A criatura me deu uma vela como as outras. A segurei, e perguntei ao monstro.
-Ei, que lugar é esse? E o que está acontecendo?
-Como assim?! É o desfile dos demônios, o que mais poderia ser?
Desfile dos demônios. Eu realmente estava sonha, certo? Mas o calor da vela em minhas mãos era real. O barulho dos tambores que era tocados era real. A celebração era real.
A fila de demônios, em certo ponto, começou a flutuar. As criaturas voavam como se levadas pelo vento, e seguiam em direção a lua gigante. Era bonito ver as formas semi-transparentes passando na frente do luar, todos brincando e se divertindo. Caveiras, formas parecidas com a morte, homens magros e com a barriga saliente, cavalos e animas deformados. Tudo era irreal, grotescos assustador. Mas de mesma forma, tudo era belo, elegante e aconchegante.
Até mesmo os demônios comemoram.
-Lindo, não é? - a raposa me perguntou. - Meu nome é Kitsune. Não é todos que conseguem entrar aqui, humano. Esse é o mundo dos espíritos. Você deve ter uma enorme força espiritual.
-Como eu pensei, não era para eu estar aqui, - respondi. - Senhor Kitsune, como devo voltar?
-Eu não tenho conhecimento, jovem. Mas que eu saiba, nenhum humano jamais veio ao desfile dos demônios.
-O que é esse desfile?
-É uma celebração anual antiga na nossa cultura. Andamos por toda a terra dos espíritos, levando uma tocha e pedindo para que todos tenham saúde, energia e paz. Pode parecer patético para demônios, mas é a verdade.
Então, realmente, isso não deveria ser um sonho.
-Estou preso aqui?
-Até o final do desfile, sim. Você deve falar com nosso chefe,m se quiser ir para casa. Mas tome cuidado, humano. Você pode acabar sendo devorado por algum de nós.
-Então devo completar o desfile, e falar com seu chefe. Certo?
-Não está assustado, humano?
-Não. Estou feliz por acontecer algo em minha vida.
A raposa parecia não entender minhas palavras. Continuamos andando juntos, então.
O desfile estava apenas no começo.
E então, o que acharam?
See Ya!
Uma noite no mundo da fantasia
Texto que escrevi do nada, foi momento brisa mesmo.
Talvez eu continue (ou não), fazendo tipo uma crônica, onde o personagem passe por vários lugares, conhecendo várias criaturas.
Boa leitura!
Talvez eu continue (ou não), fazendo tipo uma crônica, onde o personagem passe por vários lugares, conhecendo várias criaturas.
Boa leitura!
Celebração noturna
Aquilo aconteceu comigo em uma noite quente de verão. Era mais ou menos onze e meia da noite. Eu me revirava na cama por causa do calor, sentia-me suado e cansado, além de deprimido por vários motivos.
Eu morava com meus pais e uma irmã, mas eu não me dava bem com ninguém. E eles não se davam bem comigo, aliás. Eu passava mais tempo na rua do que em casa. Provavelmente um dia eu pensei, "seria bom se acontecesse algo assim em minha vida". Algo fantástico. Algo incrível. Algo diferente. Que mudaria minha vida, e que me fizesse feliz por algum tempo. Minhas preces foram atendidas...
Estava com sono, e no início pensei que deveria estar confundindo sono com realidade. Foi quando ouvi vários barulhos, mais e mais altos, como uma algazarra perturbadora. Adolescentes drogados brigando? Não, as pessoas pareciam felizes.
Levantei-me e olhei pela janela. Não havia ninguém nas ruas. Estava vazia como uma noite comum e nublado de modo a esconder a lua.
-Que diabos?
Voltei para a cama. Coloquei a coberta até meu rosto, para ver a escuridão total me fizesse dormir. Não adiantou.
Continuava a algazarra, agora havia barulhos de instrumentos como um festival ou uma festa de rua. Agora eu já estava meio assustado.
Corri para fora do meu quarto, e meus pais pareciam estar dormindo. Desci as escadas correndo e abri as portas para ver se algo acontecia em frente a minha casa.
Não acreditei.
Era como se eu estivesse fora do meu mundo. Realmente estava havendo um festival, e não era um comum. Não era humanos que estavam festejando, mas sim, monstros estranhos. A rua estava cheia deles, de mas variados tipos. Homens sem cabeça, fantasmas transparentes, até mesmo uma enorme centopéia com cabeça humana voava no céu noturno.
Olhei para trás, e notei que minha casa havia desaparecido. Não, todas as casa haviam desaparecido. Agora eu estava em uma planície, com grama alta e uma floresta ao horizonte.
-Eu... Estou sonhando?
Uma fileira de monstros iam em alguma direção, todos seguravam uma vela que brilhava um azul fúnebre, ao invés de um vermelho caloroso. As criaturas gritavam, bebiam sakê, e desfilavam abrindo espaço para uma enorme maca que era carregada por alguns demônios com chifres, e levava uma cabeça gigantesca. Agora me dei conta, a lua estava muito maior do que o normal. Era como se ela estivesse mais próxima da terra.
Sem que eu me desse conta, meus pés entraram na fila sozinho. Eu estava agindo inconscientemente.
-Ei! Você não está com uma vela! - um monstro semelhante a uma raposa gritou ao me ver. - Aqui! Tome essa e não perca!
A criatura me deu uma vela como as outras. A segurei, e perguntei ao monstro.
-Ei, que lugar é esse? E o que está acontecendo?
-Como assim?! É o desfile dos demônios, o que mais poderia ser?
Desfile dos demônios. Eu realmente estava sonha, certo? Mas o calor da vela em minhas mãos era real. O barulho dos tambores que era tocados era real. A celebração era real.
A fila de demônios, em certo ponto, começou a flutuar. As criaturas voavam como se levadas pelo vento, e seguiam em direção a lua gigante. Era bonito ver as formas semi-transparentes passando na frente do luar, todos brincando e se divertindo. Caveiras, formas parecidas com a morte, homens magros e com a barriga saliente, cavalos e animas deformados. Tudo era irreal, grotescos assustador. Mas de mesma forma, tudo era belo, elegante e aconchegante.
Até mesmo os demônios comemoram.
-Lindo, não é? - a raposa me perguntou. - Meu nome é Kitsune. Não é todos que conseguem entrar aqui, humano. Esse é o mundo dos espíritos. Você deve ter uma enorme força espiritual.
-Como eu pensei, não era para eu estar aqui, - respondi. - Senhor Kitsune, como devo voltar?
-Eu não tenho conhecimento, jovem. Mas que eu saiba, nenhum humano jamais veio ao desfile dos demônios.
-O que é esse desfile?
-É uma celebração anual antiga na nossa cultura. Andamos por toda a terra dos espíritos, levando uma tocha e pedindo para que todos tenham saúde, energia e paz. Pode parecer patético para demônios, mas é a verdade.
Então, realmente, isso não deveria ser um sonho.
-Estou preso aqui?
-Até o final do desfile, sim. Você deve falar com nosso chefe,m se quiser ir para casa. Mas tome cuidado, humano. Você pode acabar sendo devorado por algum de nós.
-Então devo completar o desfile, e falar com seu chefe. Certo?
-Não está assustado, humano?
-Não. Estou feliz por acontecer algo em minha vida.
A raposa parecia não entender minhas palavras. Continuamos andando juntos, então.
O desfile estava apenas no começo.
E então, o que acharam?
See Ya!
Qua 29 Fev 2012, 03:16 por Super Tifa
» Lancei o mMEU LIVRO, e voltei a CB
Ter 27 Set 2011, 13:01 por capitaoryu
» Queimando em fogo (Vou parar de postar aqui por quê ninguém comenta!)
Sáb 10 Set 2011, 23:02 por Shadow_Hunter
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Seg 05 Set 2011, 21:01 por Shadow_Hunter
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Seg 05 Set 2011, 20:59 por Shadow_Hunter
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Qui 25 Ago 2011, 11:05 por Shadow_Hunter
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