neste novo ano,
primeiro, foi o mar,
depois, o meu pequeno sol.
assim o foi até hoje,
assim o pensava eu.
era ele, ele era a sombra,
a sombra sorridente,
tão sorridente
quanto um desenho animado,
tão sério, sério o suficiente
para se parecer o suficiente
como se um verdadeiro político se tratasse.
ele era a personificação do mistério,
a origem do meu fascínio,
e não só o era,
como ainda o é.
tu foste o começo da razão,
o cancro de toda a minha confusão,
de toda a minha solidão…
de ti, sombra, eu nada te pedi ou desejei
a não ser a tua amizade,
e tu, nada me deste,
a não ser esta minha infelicidade.
esperança, ó esperança…
só tu me amas,
só tu consegues fazer arder a chama,
que em mim, solitária, ainda vive.
sombra, porque me fazes sofrer?
miragem, porque me persegues?!
a minha angústia ainda não vos é suficiente?!!
ó…, ao menos ainda há esperança!
esperança de te poder tocar,
de me poder aproximar de ti,
de te poder abraçar loucamente.
esperança de que algum dia,
eu ainda te consiga beijar esses teus lindos lábios,
de poder partilhar contigo um sonho,
um amor, uma amizade,
enfim… uma vida.
mas como posso eu
ter certeza do que sinto?
se um poeta é um fingidor,
os meus sentimentos
nada são que fingimentos.
tudo o que me rodeia é uma miragem.
a realidade é uma miragem.
cinzas foste; cinzas serás.
salvador dagoberto – 19:29 – 07-04-2011
primeiro, foi o mar,
depois, o meu pequeno sol.
assim o foi até hoje,
assim o pensava eu.
era ele, ele era a sombra,
a sombra sorridente,
tão sorridente
quanto um desenho animado,
tão sério, sério o suficiente
para se parecer o suficiente
como se um verdadeiro político se tratasse.
ele era a personificação do mistério,
a origem do meu fascínio,
e não só o era,
como ainda o é.
tu foste o começo da razão,
o cancro de toda a minha confusão,
de toda a minha solidão…
de ti, sombra, eu nada te pedi ou desejei
a não ser a tua amizade,
e tu, nada me deste,
a não ser esta minha infelicidade.
esperança, ó esperança…
só tu me amas,
só tu consegues fazer arder a chama,
que em mim, solitária, ainda vive.
sombra, porque me fazes sofrer?
miragem, porque me persegues?!
a minha angústia ainda não vos é suficiente?!!
ó…, ao menos ainda há esperança!
esperança de te poder tocar,
de me poder aproximar de ti,
de te poder abraçar loucamente.
esperança de que algum dia,
eu ainda te consiga beijar esses teus lindos lábios,
de poder partilhar contigo um sonho,
um amor, uma amizade,
enfim… uma vida.
mas como posso eu
ter certeza do que sinto?
se um poeta é um fingidor,
os meus sentimentos
nada são que fingimentos.
tudo o que me rodeia é uma miragem.
a realidade é uma miragem.
cinzas foste; cinzas serás.
salvador dagoberto – 19:29 – 07-04-2011
Qua 29 Fev 2012, 03:16 por Super Tifa
» Lancei o mMEU LIVRO, e voltei a CB
Ter 27 Set 2011, 13:01 por capitaoryu
» Queimando em fogo (Vou parar de postar aqui por quê ninguém comenta!)
Sáb 10 Set 2011, 23:02 por Shadow_Hunter
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Seg 05 Set 2011, 21:01 por Shadow_Hunter
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Seg 05 Set 2011, 20:59 por Shadow_Hunter
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Qui 25 Ago 2011, 11:05 por Shadow_Hunter
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