Na verdade o que vou escrever aqui não é uma reflexão, mas um desabafo, uma coisa que eu quero contar, uma coisa sobre a qual eu tenho vontade de escrever, uma coisa que me deixaria feliz se eu colocasse para fora de qualquer maneira, mesmo se for a menos expressiva possível. Espero que entendam isso.
Em meados de 2008, eu decidi por mim mesmo que iria virar evangélico, não porque as pessoas me falaram bem ou mal dessa religião, ou porque eu achei que ela seria a correta, mas sim porque eu tinha curiosidade de como que esse mundo era, mas o que eu não imaginava era que essa curiosidade iria estragar com minha vida. Logo que me tornei evangélico, me senti muito feliz, aquela foi a primeira vez em que dei um abraço no meu irmão. E assim já eram três evangélicos na família. Explicando: A minha mãe era evangélica, só que desviada, não ia à igreja e fazia tempo que ela não tocava neste assunto, já o meu irmão tinha se convertido há algum tempo já e eu estava decidido a ver como que era esse mundo novo o qual eu ainda não tinha idéia de como era. Falando nisso, a minha mãe se converteu outra vez na igreja só porque eu avisei a ela que eu tinha curiosidade para saber como que era a religião evangélica.
Em 2009 eu comecei a mudar mentalmente, fiquei mais educado e com um perfil de evangélico mesmo, respeitava todos e tinha a ideologia de um evangélico. Eu não saia para festas com os amigos, não ligava se eu pegava muitas garotas ou não, eu não dava a mínima e foi a partir daí que comecei a estragar a minha juventude, depois desse tempo eu não falei mais palavrão e só ligava para igreja e só queria Deus. Estava tão viciado na felicidade que essa religião me dava que eu não trocaria isso por nada, essa sensação de felicidade, essa sensação de que a vida será perfeita, essa sensação de estar protegido para sempre, e junto a tudo isso, a sensação de ser superior aos outros, porque afinal, Deus tinha um plano pra mim. E nesse mesmo ano, eu me apaixonei por uma garota não evangélica, a qual eu faria tudo para tê-la, mas para tê-la eu teria que convertê-la ao evangelho, essa era a regra, eu iria desviar dos caminhos de Deus se eu namorasse uma garota não evangélica, essa era a ideologia. Acabou que não deu certo, eu me machuquei muito por essa garota, fiquei muito magoado e só acabou em desastre. Amor platônico é o que destrói seu coração, e quando é reconstruído, as cicatrizes o deixam mais forte.
Em 2010 a coisa começou a mudar bruscamente no início do ano, fui cada vez ficando mais fanático, mais viciado pela sensação de felicidade, pelo espírito Santo entrando dentro de mim e me deixando mais e mais feliz, fiquei feliz por tudo que Deus tinha feito a mim, mesmo tendo problemas eu ignorava porque eu tinha uma convicção de que Deus era perfeito e que sempre cuidaria de mim. Neste ano, quando começaram as aulas, eu chorei muito de tristeza, porque tinha parado de ter contato com Deus, chorei muito e até falei em línguas estranhas (Coisa de evangélico), e aí foi assim que foi continuando, fui me afastando mais e mais de Deus. Na metade de 2010, eu comecei a duvidar de certas coisas, comecei a criar opinião própria sobre religião, e comecei a negar algumas coisas que os pastores diziam, comecei a negar a igreja, comecei a negar muita coisa falsa e perturbadora. No finalzinho de 2010 eu já estava me tornando deísta, não acreditava mais em nenhuma religião e nada do que ela dizia, mas sim que existia um deus, sei lá qual for ele. E a partir daí fui pesquisando várias coisas e vendo como eu alimentaria mais meus conhecimentos sobre o assunto. Depois disso fui percebendo o quanto de minha vida eu perdi por causa de mentiras que cravaram forçadamente em minha mente, só por causa de uma curiosidade que tive.
Agora em 2011 eu finalmente me admiti ateu, finalmente consegui sair dessa prisão de conceitos falsos pregados a força em minha mente, coisa difícil de tirar. Agora tenho minha própria opinião e não sou mais manipulado, hoje eu tenho orgulho de ser o que sou, mas infelizmente a sociedade não nos aceita, e assim eu não contei que eu sou ateu aos meus pais. Com certeza eles não irão ficar felizes com minha decisão e tentarão várias coisas para me forçar a voltar a igreja, o que eu não quero.
E hoje em dia eu percebi mesmo o que eu mesmo fiz com minha vida, o que eu perdi escolhendo a coisa errada, as mentiras que acreditei, que tudo que passei foi uma farsa, que tudo o que eu acreditava eram mentiras contadas a mim. Eu simplesmente estou liberto, mas arrependido de ter escolhido algo que o qual estragou a minha vida e a minha família. Eu não contei os detalhes de toda a história, porque teve muitas coisas, tiveram brigas, desentendimentos, conversões, sentimentos e muitas outras coisas que envolveram a religião. Mas hoje em dia eu posso dizer que sou ateu com razão, porque experimentei os dois lados da moeda, hoje eu posso dizer o que é verdade e o que não é, mas as lembranças e os arrependimentos cravados em meu coração não saem e machucam a cada vez que eu toco neles. Essa dor é horrível e nos faz chorar, principalmente porque percebi que depois da morte, nós seremos um nada. A dor não é porque nós seremos um nada depois da morte, mas sim por eu ter desperdiçado um valioso tempo da minha vida com mentiras e falsidades, e é isso o que me faz sentir dor.
E é isso, eu escrevi isso rápido, desculpa se estiver muito grande, mas eu senti que eu precisava escrever isso de alguma forma...
Desculpa para quem ficou ofendido de alguma forma, só quero me expressar, mesmo se for da pior maneira possível.
Obrigado a quem ler.
-----EDIT------
Desculpa pela falta de parágrafo, mas é que quando fui postar no fórum, ele estranhamente não adicionou os parágrafos ao post =/
Em meados de 2008, eu decidi por mim mesmo que iria virar evangélico, não porque as pessoas me falaram bem ou mal dessa religião, ou porque eu achei que ela seria a correta, mas sim porque eu tinha curiosidade de como que esse mundo era, mas o que eu não imaginava era que essa curiosidade iria estragar com minha vida. Logo que me tornei evangélico, me senti muito feliz, aquela foi a primeira vez em que dei um abraço no meu irmão. E assim já eram três evangélicos na família. Explicando: A minha mãe era evangélica, só que desviada, não ia à igreja e fazia tempo que ela não tocava neste assunto, já o meu irmão tinha se convertido há algum tempo já e eu estava decidido a ver como que era esse mundo novo o qual eu ainda não tinha idéia de como era. Falando nisso, a minha mãe se converteu outra vez na igreja só porque eu avisei a ela que eu tinha curiosidade para saber como que era a religião evangélica.
Em 2009 eu comecei a mudar mentalmente, fiquei mais educado e com um perfil de evangélico mesmo, respeitava todos e tinha a ideologia de um evangélico. Eu não saia para festas com os amigos, não ligava se eu pegava muitas garotas ou não, eu não dava a mínima e foi a partir daí que comecei a estragar a minha juventude, depois desse tempo eu não falei mais palavrão e só ligava para igreja e só queria Deus. Estava tão viciado na felicidade que essa religião me dava que eu não trocaria isso por nada, essa sensação de felicidade, essa sensação de que a vida será perfeita, essa sensação de estar protegido para sempre, e junto a tudo isso, a sensação de ser superior aos outros, porque afinal, Deus tinha um plano pra mim. E nesse mesmo ano, eu me apaixonei por uma garota não evangélica, a qual eu faria tudo para tê-la, mas para tê-la eu teria que convertê-la ao evangelho, essa era a regra, eu iria desviar dos caminhos de Deus se eu namorasse uma garota não evangélica, essa era a ideologia. Acabou que não deu certo, eu me machuquei muito por essa garota, fiquei muito magoado e só acabou em desastre. Amor platônico é o que destrói seu coração, e quando é reconstruído, as cicatrizes o deixam mais forte.
Em 2010 a coisa começou a mudar bruscamente no início do ano, fui cada vez ficando mais fanático, mais viciado pela sensação de felicidade, pelo espírito Santo entrando dentro de mim e me deixando mais e mais feliz, fiquei feliz por tudo que Deus tinha feito a mim, mesmo tendo problemas eu ignorava porque eu tinha uma convicção de que Deus era perfeito e que sempre cuidaria de mim. Neste ano, quando começaram as aulas, eu chorei muito de tristeza, porque tinha parado de ter contato com Deus, chorei muito e até falei em línguas estranhas (Coisa de evangélico), e aí foi assim que foi continuando, fui me afastando mais e mais de Deus. Na metade de 2010, eu comecei a duvidar de certas coisas, comecei a criar opinião própria sobre religião, e comecei a negar algumas coisas que os pastores diziam, comecei a negar a igreja, comecei a negar muita coisa falsa e perturbadora. No finalzinho de 2010 eu já estava me tornando deísta, não acreditava mais em nenhuma religião e nada do que ela dizia, mas sim que existia um deus, sei lá qual for ele. E a partir daí fui pesquisando várias coisas e vendo como eu alimentaria mais meus conhecimentos sobre o assunto. Depois disso fui percebendo o quanto de minha vida eu perdi por causa de mentiras que cravaram forçadamente em minha mente, só por causa de uma curiosidade que tive.
Agora em 2011 eu finalmente me admiti ateu, finalmente consegui sair dessa prisão de conceitos falsos pregados a força em minha mente, coisa difícil de tirar. Agora tenho minha própria opinião e não sou mais manipulado, hoje eu tenho orgulho de ser o que sou, mas infelizmente a sociedade não nos aceita, e assim eu não contei que eu sou ateu aos meus pais. Com certeza eles não irão ficar felizes com minha decisão e tentarão várias coisas para me forçar a voltar a igreja, o que eu não quero.
E hoje em dia eu percebi mesmo o que eu mesmo fiz com minha vida, o que eu perdi escolhendo a coisa errada, as mentiras que acreditei, que tudo que passei foi uma farsa, que tudo o que eu acreditava eram mentiras contadas a mim. Eu simplesmente estou liberto, mas arrependido de ter escolhido algo que o qual estragou a minha vida e a minha família. Eu não contei os detalhes de toda a história, porque teve muitas coisas, tiveram brigas, desentendimentos, conversões, sentimentos e muitas outras coisas que envolveram a religião. Mas hoje em dia eu posso dizer que sou ateu com razão, porque experimentei os dois lados da moeda, hoje eu posso dizer o que é verdade e o que não é, mas as lembranças e os arrependimentos cravados em meu coração não saem e machucam a cada vez que eu toco neles. Essa dor é horrível e nos faz chorar, principalmente porque percebi que depois da morte, nós seremos um nada. A dor não é porque nós seremos um nada depois da morte, mas sim por eu ter desperdiçado um valioso tempo da minha vida com mentiras e falsidades, e é isso o que me faz sentir dor.
E é isso, eu escrevi isso rápido, desculpa se estiver muito grande, mas eu senti que eu precisava escrever isso de alguma forma...
Desculpa para quem ficou ofendido de alguma forma, só quero me expressar, mesmo se for da pior maneira possível.
Obrigado a quem ler.
-----EDIT------
Desculpa pela falta de parágrafo, mas é que quando fui postar no fórum, ele estranhamente não adicionou os parágrafos ao post =/
Qua 29 Fev 2012, 03:16 por Super Tifa
» Lancei o mMEU LIVRO, e voltei a CB
Ter 27 Set 2011, 13:01 por capitaoryu
» Queimando em fogo (Vou parar de postar aqui por quê ninguém comenta!)
Sáb 10 Set 2011, 23:02 por Shadow_Hunter
» Suas lagrimas estão caindo
Seg 05 Set 2011, 21:01 por Shadow_Hunter
» Oi denovo,"
Seg 05 Set 2011, 20:59 por Shadow_Hunter
» Meu Destino é te amar...
Qui 25 Ago 2011, 11:05 por Shadow_Hunter
» Sangre verme!
Seg 22 Ago 2011, 12:38 por Moonday
» Sonhos e Ilusões
Seg 22 Ago 2011, 12:37 por Moonday
» AMAR VOCÊ
Sáb 20 Ago 2011, 16:13 por Shadow_Hunter
» O Sinal da Cruz
Sáb 20 Ago 2011, 15:39 por Shadow_Hunter